Tensões no Oriente Médio

O Irã possui um arsenal significativo de mísseis capazes de atingir Israel, estimado por especialistas em mais de 20.000 unidades, incluindo mais de 15 modelos diferentes de mísseis de cruzeiro e balísticos.

O maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, passou pelo Estreito de Gibraltar na quarta-feira, rumo ao Oriente Médio.

Ancara e Tel Aviv podem estar à beira de um conflito militar por causa da Síria se a situação no sul do país continuar escalando do lado israelense, disse à Sputnik Taha Ozhan, diretor de pesquisa do Instituto de Ancara na reunião anual do Clube Internacional de Discussão Valdai em Sochi.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a repórteres nesta terça-feira (30), que se o grupo radical Hamas rejeitar o plano dele para um cessar-fogo e acordo de paz na Faixa de Gaza, ele apoiará as ações de Israel.

O grupo terrorista Hamas afirmou nesta terça-feira (30) que está estudando a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para finalizar a guerra na Faixa de Gaza, porém não deu prazo para resposta. Israel já aceitou o plano apresentado por Trump ainda na segunda-feira.

A próxima operação militar de Israel contra o Irã tem como objetivo estratégico a mudança de regime em Teerã, em vez de medidas limitadas para suprimir a ameaça, relatam fontes da BBC.

As sanções da ONU contra o Irã foram restabelecidas na noite deste sábado (27) após expirar o mecanismo ativado no fim de agosto por Reino Unido, França e Alemanha.

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, criticou no sábado como “inaceitável” o que ele descreveu como exigências dos EUA para que Teerã entregue seu urânio enriquecido, enquanto sanções abrangentes da ONU se aproximam após o fracasso das negociações nucleares.

O Irã continuará seu programa nuclear pacífico , independentemente da pressão internacional, disse Mohammad Eslami, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, em uma entrevista exclusiva à RT .

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu a luta contra o “regime terrorista” do Hamas, justificando os bombardeios e a ofensiva militar na Faixa de Gaza e denunciando a “guerra jurídica” de organismos internacionais que condenaram essas ações e o sofrimento da população civil causado pelo governo israelense.