21 de abril de 2016.
Na sua planeada visita ao presidente russo Vladimir Putin esta manhã, o primeiro-ministro israelita começou logo por afirmar ao líder russo que para Israel, os Montes Golan são uma“linha vermelha”, devendo esse território portanto permanecer em Israel.
Para além dessa clara e indiscutível posição, Netanyahu disse também a Putin que Israel “está fazendo todo o possível para prevenir o surgimento de uma frente adicional de terrorismo contra nós nos Montes Golan.”
A reunião conjunta entre os dois líderes na capital russa tem como agenda a coordenação militar conjunta, de forma a evitar incidentes entre os dois países.
Como se sabe, a Rússia lançou no ano passado uma campanha aérea e militar para apoiar o atual presidente sírio Bashar Assad.
A questão da soberania dos Montes Golan tem sido um assunto quente nestas últimas semanas, especialmente depois que Netanyahu afirmou publicamente que Israel jamais cederia aquele território aos sírios. O primeiro-ministro tem apelado à comunidade internacional para que “finalmente reconheça que os Golan permanecerão sempre sob a soberania israelita.”
Israel capturou os Montes Golan na Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967, tendo-os anexado oficialmente, um gesto que não teve a aprovação mundial.
MONTES GOLAN: USADOS PELA SÍRIA PARA A GUERRA. POR ISRAEL, PARA A PAZ E O DESENVOLVIMENTO
E para que não hajam dúvidas sobre quem sabe cuidar daquele território estratégico, Netanyahu que durante os 19 anos em que os Montes Golan estiveram sob ocupação síria, eles foram usados para bunkers, barreiras de arame farpado, minas, e agressão. Em resumo, foram usados para a guerra.
Pelo contrário, nos 49 anos em que têm estado sob administração israelita, têm sido usados para agricultura, turismo, iniciativas económicas e construção. Têm sido usados para a paz.
Mesmo perante estes factos tão evidentes, a declaração de soberania feita recentemente por Netanyahu recebeu a pronta condenação da Liga Árabe, da Síria, dos Estados Unidos e da União Europeia.
Outra coisa não seria de esperar da hipocrisia das grandes potências…
Fonte: Shalom, Israel!