O Exército israelense reivindicou nesta quarta-feira (20) ataques aéreos em larga escala contra posições do regime sírio e das forças iranianas Al-Quds na Síria. Israel afirma que a ação foi uma resposta ao lançamento de foguetes contra o seu território ocorrido no dia anterior.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) afirma que os bombardeios mataram pelo menos 11 combatentes, incluindo sete estrangeiros. O governo sírio afirma que dois civis morreram.
“Não podemos confirmar se os sete estrangeiros são todos iranianos ou combatentes pró-iranianos de várias nacionalidades”, disse Rami Abdel Rahman, diretor da ONG, que também relatou quatro civis feridos.
O Exército israelense informou que seus os aviões de combate atingiram dúzias de alvos militares, incluindo armazéns e centros de comando militar.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que atualmente em negociações intensas para permanecer no poder, defendeu a ação. “Quem nos atacar nós o atacaremos! Foi o que fizemos hoje à noite contra alvos militares sírios e das forças iranianas Al-Quds na Síria”, declarou.
O governo sírio afirmou, de acordo com a BBC, que seu sistema de defesa conseguiu interceptar a maioria dos mísseis que seguiam para a capital, Damasco.
Desde o início da guerra civil 2011, Israel realizou centenas de ataques na Síria desde o início da guerra civil. O estado judeu afirma que a ação tenta impedir “entrincheiramento militar” do Irã, seu grande inimigo regional, e suas remessas de armas iranianas ao movimento Hezbollah do Líbano.
Ação em Gaza
Na semana passada, o exército israelense realizou uma operação contra a Jihad Islâmica em Gaza, enclave palestino onde moram dois milhões de habitantes. Os bombardeios mataram 34 mortos e 110 feridos, segundo o ministério da Saúde palestino.
Um dos ataques matou Baha Abu al Ata, comandante da Jihad Islâmica. Outro matou oito membros de uma família palestina – um homem, duas mulheres e cinco crianças – foram mortos em uma ataque em Deir al-Balah, no sul do enclave.
Fonte: G1.