Movimento apoiado pelo Irã anunciou ontem que haveria resposta ao ataque contra o hospital na Faixa de Gaza que matou cerca de 500 palestinos.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que atacaram o grupo armado do Hezbollah, no Líbano, nesta terça-feira (18). A organização alega que respondeu a ataques da organização libanesa.
Ontem o movimento apoiado pelo Irã informou que haveria um “dia de fúria” em resposta ao ataque ao hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, que matou 500 pessoas e feriu mais de 900.
O Hezbollah condenou o episódio e culpou Israel pelo que chamou de “massacre”.
Nas redes sociais, as FDI divulgaram que seguem no encalço dos alvos, atribuídos como terroristas.
As forças alegam que responderam a mísseis antitanque disparados contra os assentamentos judaicos Manara e Rosh HaNikra, no norte israelense, perto da fronteira com o Líbano.
Um tanque destruiu dois postos militares libaneses enquanto homens do Hezbollah se preparavam para disparar outro míssil contra Israel, conforme disse o Exército.
“Além disso, há pouco tempo, tiros foram disparados contra Har Dov [instalações militares israelenses]. Os soldados das FDI responderam com fogo”, disseram as FDI em nota.
Os combates entre as diferentes forças eclodiram ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano após o grupo palestino Hamas atacar o território israelense, em 7 de outubro. Estima-se que mais de 3 mil palestinos e 1,4 mil israelenses tenham morrido desde então.
Os conflitos, no entanto, perduram desde 1947, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas votou a criação de dois Estados — um judeu e um árabe — na margem ocidental do rio Jordão.
Países como Rússia e Brasil têm pedido às duas partes em conflito que cheguem a um cessar-fogo e retornem à mesa de negociações.