O programa da Coreia do Norte para desenvolver novas armas estratégicas está se aproximando da fase de produção, relata um instituto de pesquisa sul-coreano.
Kim Jina, pesquisadora do Instituto Coreano de Análise de Defesa com sede em Seul, capital da Coreia do Sul, argumenta que o programa de desenvolvimento da Coreia do Norte para novas armas estratégicas está a um passo de entrar na fase de produção em massa.
O pesquisador, após analisar os itens importados da Coreia do Norte, disse o jornal sul-coreano, pediu uma ação rápida da comunidade internacional para impedir a importação de peças que poderiam ser usadas para fabricar armas estratégicas.
A mídia sul-coreana, citando o especialista em relações norte-coreanas e norte-americanas, ressaltou que, apesar das amplas sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) contra Pyongyang, ainda existem algumas em termos de importação de bens proibidos para a Coreia do Norte.
“A Coreia do Norte importou em 2018 pacotes de bombas, válvulas e alumínio a granel que vão com motores de foguete líquidos ou híbridos, entre outros componentes”, disse Kim, acrescentando que tais itens continuaram sendo enviados ao país asiático, apesar de uma redução no importações totais.
O Korea Herald coleta em seu relatório que Pyongyang também tem comprado itens de uso duplo, que não estão sujeitos à proibição das Nações Unidas, que poderiam ser usados para a produção de armas proibidas.
A Coreia do Norte testou novos foguetes e mísseis em março e o líder do país asiático, Kim Jong-un, em seu discurso de ano novo prometeu um desenvolvimento bem-sucedido de “novas armas estratégicas” até 2020, acrescentou o relatório.
Embora os dados de importação sugerissem preparativos para o estágio de produção, não estava claro o quanto Pyongyang havia avançado em termos de tecnologia de armas estratégicas, destacou o texto da mídia sul-coreana.
Ele também acrescentou que a comunidade internacional deve apertar a supervisão das transações financeiras, já que Pyongyang tenta contornar a proibição de importação obtendo importações alternativas do Sudeste Asiático, América Latina e África.