Israel colocou suas embaixadas em todo o mundo em “alerta máximo” neste sábado contra a possibilidade de o Irã retaliar pelo assassinato do proeminente cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh, noticia a mídia israelense N12.
Fakhrizadeh, considerado por muitos o pai do programa nuclear iraniano, foi assassinado nesta sexta-feira na cidade de Absard, a cerca de 60 quilômetros da capital, Teerã. Os agressores detonaram um veículo com explosivos para bloquear a estrada antes de abrir fogo contra o carro em que ele viajava. O Ministério da Defesa iraniano descreveu o evento como um ataque terrorista.
O presidente da nação persa, Hasan Rohaní, responsabilizou diretamente o governo de Israel por estar por trás do assassinato do proeminente cientista Mohsen Fakhrizadeh.
Por sua vez, o chefe do Exército iraniano, Abdolrahim Mousavi, afirmou que “a mão criminosa dos Estados Unidos” e Israel é “claramente visto” por trás do assassinato.
Hossein Dehghan, conselheiro militar do líder supremo iraniano Ali Khamenei, também acusou Tel Aviv de tentar provocar “uma guerra em grande escala” com este ataque.
Da mesma forma, o Irã dirigiu uma carta à ONU na qual assegura que há “sérios indícios de responsabilidade israelense” no assassinato e alerta “contra qualquer medida aventureira dos Estados Unidos e de Israel” contra o país persa.